Investimento em tecnologia alemã aumenta produtividade, reduz custos e pode refletir no preço final dos medicamentos, tornando-os mais acessíveis à população
O Laboratório Teuto deu um salto tecnológico em sua capacidade produtiva com a instalação de duas novas máquinas compressoras de última geração. A aquisição dos equipamentos modelo Fette P3030, que têm capacidade anunciada de produzir até 1 milhão de comprimidos por hora, posiciona a empresa de forma mais competitiva nos mercados nacional e internacional.
De acordo com a coordenadora de Produção, Juliana Caixeta, a capacidade real considerando paradas, já está desenhada. “Estamos projetando uma média de 330 milhões de comprimidos a mais por mês nestes dois equipamentos, já considerando pausas para limpeza e troca de produtos”, afirmou.
Segundo ela, a tecnologia empregada nestes equipamentos possibilita uma produção estável, pois possui integrado ao seu sistema um equipamento de Checkmaster que mede os parâmetros de peso médio, espessura e dureza dos comprimidos. “O sistema de autocontrole da máquina ajusta automaticamente qualquer desvio nos parâmetros, assegurando a qualidade do produto de forma robusta e a consistência dos resultados”, explica.
As novas compressoras também se destacam pela eficiência e sustentabilidade. “Com o aumento da velocidade, reduzimos o tempo de processamento, os custos e recursos empregados na produção de cada lote. Além do equipamento possuir um sistema de recuperação de pó, gerando menos dispersão e reduzindo as perdas de produto”, reforça.
Além disso, as novas máquinas exigem menos intervenção na manutenção, já que as versões mais recentes da P3030 incorporam avanços tecnológicos que resultam em uma maior precisão. No aspecto energético, há ganho sustentável. “As Fette P3030 mais recentes possuem um consumo de energia de 16 kW. Em comparação, os modelos Legacy 6100 de 2012 apresentam um consumo de energia de 17 kW. Embora a diferença de 1 kW possa parecer pequena, ela representa uma redução de aproximadamente 6% no consumo de energia”, destaca.
Visão estratégica e impacto social
Para o diretor de Produção, Daniel Diegues, o investimento foi motivado pela busca por excelência. Segundo ele, a aquisição está diretamente alinhada com a visão estratégica de longo prazo da empresa, que “prioriza a sustentabilidade, a ampliação da capacidade produtiva e o fortalecimento da posição como referência nacional e internacional no setor”.
Diegues vê o ganho de produtividade como um fator que pode influenciar diretamente no bolso do consumidor. Com processos mais eficientes, redução de perdas, menor tempo de produção e otimização de recursos, os custos operacionais tendem a diminuir e o aumento significativo de produtividade tem potencial para impactar positivamente o preço final dos medicamentos, tornando-os mais acessíveis”, afirma.

As compressoras adquiridas também permitem a produção de formas farmacêuticas mais complexas, como comprimidos multicamadas e de liberação modificada, o que amplia significativamente o escopo de desenvolvimento de novos produtos. O diretor também enfatizou que a automação gera mais oportunidades de trabalho.
“Embora a automação aumente a eficiência dos processos, ela não tem como objetivo substituir pessoas, mas sim redirecionar talentos para funções mais qualificadas, técnicas e estratégicas”, ressalta. “Esta é apenas uma etapa dentro de um robusto plano de investimentos voltado à modernização completa do setor de sólidos do Laboratório Teuto”, finalizou Diegues, sinalizando que mais novidades tecnológicas estão a caminho.
Sobre o Teuto
Com quase oito décadas de história no coração do Brasil e o mais completo parque farmacêutico da América Latina, o Teuto é referência nacional e internacional em soluções completas de saúde. Reconhecida pela excelência em pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de medicamentos, a empresa valoriza a responsabilidade socioambiental e mantém seu compromisso com fornecedores, colaboradores, parceiros e sociedade.
Se é Teuto, é de Confiança.





